O artigo de hoje tem como tema o empreendedorismo, assunto considerado assustador para muitos brasileiros. A maioria dos livros que o autor deste artigo já escreveu sobre empreendedorismo envolve principalmente motivação e persistência. Por isso, neste texto, serão explorados alguns pontos mais diretos.
Para se ter um negócio, é preciso produzir algum produto ou serviço e vendê-lo a alguém numa progressão contínua, consistente e, de preferência, crescente ao longo do tempo.
É aqui, já no princípio, que a questão se torna complexa: O que vender? E como?
Vamos em frente... como empreender sendo:
- um adulto com 30 anos;
- ganhando um "bom" salário de R$ 2.500,00 / mês (apenas);
- com despesas mensais de R$ 2.800,00 / mês (fica sempre no crédito).
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Como? Não há mágica e é difícil.
Porém, para os pessimistas, Chico Xavier foi bem claro:
Então, vamos ao começo: tudo começa com uma boa ideia.
Primordialmente, você deve pensar em como ser útil à sociedade.
Em um artigo anterior, chamado Vendas Vendas Vendas, foi exposto o seguinte:
"Existe demanda em escala global para uma infinidade de produtos e serviços... desta forma, estatisticamente, seria muito difícil que uma pessoa conseguisse a tremenda façanha de ser um inútil completo e não conseguir vender nada, nunca.
Claro que existem diferentes oportunidades em relação a retornos: se você vive com comissões de vendas de apartamentos de luxo, seu retorno é muito maior, e sempre será, em relação a quem está vendendo biscoitos de polvilho na praia de Araruama-Rj."
Ou seja, se você pensar bem, não é tão difícil assim ser útil...
Aí vem uma segunda questão: Quanto você quer ganhar?
Uma dona-de-casa poderia ganhar R$ 800,00 / mês sem sair de casa, pintando as unhas das vizinhas em suas horas livres. Porém nem todo mundo deseja ganhar "apenas" R$ 800,00 / mês.
Então este é o segundo contraponto: deve-se escolher uma oportunidade que te renda o suficiente.
Há histórias diversas sobre pessoas que ficaram desempregadas e tiveram boas ideias, como por exemplo a de uma empreendedora que começou a cozinhar pães e cucas em casa e sair à rua, de porta em porta, para vender seus produtos. Três anos depois, uma grande padaria já estava estabelecida.
Este é o terceiro ponto: um empreendedor precisa ter visão de futuro e entrar em um negócio que talvez lhe dê pouca renda no início, mas que valerá a pena em certo prazo.
O quarto ponto é a questão da Falta de Dinheiro.
Se você está sem dinheiro, aparentemente não há como investir. Entretanto, você ainda pode empreender em prestação de serviços, por exemplo, ou utilizar os poucos recursos que você ainda possui para entregar algum valor a seus clientes. Um exemplo está na imagem abaixo:
O dono do Espeto Potter e a Linguiça Filosofal provavelmente não tinha recursos para abrir uma indústria, nem uma agência de publicidade, porém ele investiu bem pouco, comprou carnes, foi para a rua, e agora está lá, ganhando bem mais dinheiro do que a maioria dos funcionários brasileiros (além disso, não tem chefe, não paga impostos, come carne todos os dias, trabalha no horário que melhor lhe convir, e por aí vai).
Não é preciso um escritório lindo e caro para ganhar dinheiro.
Ainda neste ponto da falta de dinheiro, importante por ser o maior motivo de desculpas esfarrapadas de quem não quer empreender, há ainda as alternativas intelectuais: uma pessoa, ao terminar uma faculdade, um mestrado, por exemplo, obtém qualificações para atuar ou empreender em diversas áreas que antes lhe eram impossíveis. Ou seja, sem investimentos altos, ainda assim é possível visualizar um futuro empreendimento, por mais que talvez demore um tempo para que você consiga realizar suas intenções.
O quinto ponto é o Risco.
Claro que há riscos...
Qualquer empreendimento pode fracassar.
E daí? ¬¬
Donald Trump, por exemplo, já faliu quatro vezes...
E existem muitas outras histórias de vencedores que falharam diversas vezes durante suas trajetórias.
Um grande abraço, até o próximo artigo, e lembrem-se: sejam úteis à sociedade.
Donald Trump




