Depois de um justificado tempo ausente, este blog retornará a suas atividades a partir de hoje!
O assunto do artigo de hoje é, para o autor, um chamado mindblow, pois se refere se maneira muito clara e atual sobre uma problemática polêmica dentro dos estudos de Governança Corporativa, propondo uma nova resposta para a questão: "qual modelo é o mais adequado para orientar as decisões dos gestores?"
A teoria dos shareholders ou a teoria dos stakeholders? Uma breve discussão sobre as duas abordagens está neste link, referente a um artigo que escrevi em 2012 (não publicado), onde, concluía-se a superioridade da teoria dos shareholders por uma única razão primordial: sua mensurabilidade, fator este não existente na literatura da teoria dos stakeholders.
Num sentido de ampliar a discussão e apontar uma nova direção é que se desdobra a discussão do artigo científico de Joseph A. McCahery, Erik P. M. Vermeulen e Masato Hisatake, publicado em Abril de 2013 e disponível neste link.
Assim, os autores vão além do chamado modelo bidimensional, onde se aproveitaria o melhor de cada uma das abordagens (shareholders x stakeholders), e propõem a necessidade de uma terceira dimensão.
Assim, os autores vão além do chamado modelo bidimensional, onde se aproveitaria o melhor de cada uma das abordagens (shareholders x stakeholders), e propõem a necessidade de uma terceira dimensão.
Propõe-se uma "Teoria do Modelo Tridimensional de Governança Corporativa".
"Esse paper argumenta que os investidores e outros stakeholders apreciam a diversidade em estruturas de governança corporativa quando relacionada à crescimento futuro, inovação e criação de valor.
[...]
...nós argumentamos que, em um modelo de governança corporativa tridimensional, estruturas e mecanismos "feitos sob medida" têm um papel importante em melhorar a atratividade geral e a força competitiva de uma companhia" (2013, p. 8, tradução livre).
Para melhorar ainda mais, os autores utilizam os casos dos IPO's do Facebook e da LinkedIn, além de diversas outras empresas, para exemplificar evidências empíricas favoráveis a seu modelo.
Sem mais!
Até o próximo artigo!

